sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Expedição Machu Picchu - Copacabana, Bolívia

Partimos por volta de 8 da manhã rumo à Copacabana, às margens do lago Titicaca. O nome Copacabana vem do dialeto Aymara e significa vista do lago. Uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Copacabana, padroeira da Bolívia, foi levada ao Rio de Janeiro no século XIX, dando origem ao nome do tão famoso bairro.
A viagem dura cerca de 4 horas no ônibus turístico. A paisagem inicial é típica do altiplano com montanhas nevadas ao fundo. Vale a pena curtir o visual.




De repente, avistamos o Titicaca. Uau! Maravilhoso e interminável! A cor é de um azul indescritível! O lago Titicaca é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo, mas não é o mais alto como alguns acreditam. É o segundo maior em extensão na América do Sul, perdendo apenas para o lago Maracaibo na Venezuela. Existe toda uma importância histórica em relação a criação do Império Inca, mas isso é assunto para mais tarde...
Após 2 horas e meia paramos na cidade onde teríamos que passar pelo estreito de Tiquina de barco. Ônibus vazio por um e passageiros pelo outro! Olhamos para o barco do ônibus e dissemos: ainda bem! Até avistarmos o nosso... Os coletes salva-vidas eram precários e duvido que fizessem um adulto boiar! A distância é pequena e não acredito que haja história de acidentes...






A cidade da margem oposta é São Pedro de Tiquina e de lá pegamos novamente o ônibus, que leva aproximadamente mais 50 minutos até o destino final.




De longe avistamos Copacabana e ao entrarmos na cidade, percebemos que tratava-se de uma cidade simples, porém muito agradável e tranquila. No desembarque fomos abordados por diversas pessoas que ofereciam hotéis. Escolhemos o Hotel Utama, do qual já havia ouvido falar bem. Excelente escolha! Ele fica situado quase ao pé do Cerro Calvário e tem transporte gratuito. Apesar de não ser muito longe, faz a diferença para quem está com mochilas pesadas. Funcionários simpáticos e acomodações confortáveis. Tem serviço de wi-fi pago de razoável qualidade. O preço é bem acessível! Algo como 17 reais por pessoa/dia. Chá de coca e frutas à vontade!



Após deixarmos nossas coisas, fomos saber sobre a viagem a Puno, nosso próximo destino. Surpresa! A fronteira Bolívia-Peru estava fechada por manifestações na estrada peruana. O que normalmente levaria 3 horas de viagem agora ficava em torno de 9 horas e saindo apenas num horário! Nossos planos começaram a ter que mudar rapidamente... Nada de dormir em Isla del Sol! Perderíamos muito tempo e teríamos que diminuir o tempo de permanência em Cusco. Como diria o Jean: C'est la vie!  Hora do almoço e beber algumas Paceñas. "Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor"... Escolhemos um restaurante à beira do lago para comermos uma Trucha, prato característico do local. Trucha à la Vasca! Aprovadíssima!



Passeamos pela cidade, conhecemos a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana (só por fora, pois estava sendo realizado um casamento) e decidimos subir o Cerro Calvário para acompanhar o pôr do sol. Haja fôlego! A subida não é mole, mas compensa! A cidade vai ficando pequena e avistamos a Isla del Sol pela primeira vez.












Terminado o espetáculo, hora de pegar o caminho de volta... Escolhemos um restaurante com música ao vivo, um argentino cantando bossa nova quase sem sotaque. Bom para quem gosta... Mas o grande incentivo da noite foi happy hour de pisco sour (2 pelo preço de 1). Perdi as contas no quarto...


Retorno ao hotel e compra de nossas passagens de barco. Dia seguinte: Isla del Sol, berço do Império Inca!

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