domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mais um pouco sobre a Chapada Diamantina, Bahia

Após o primeiro dia de aventuras em trilhas pesadas, resolvemos que o segundo dia teria que ser bem mais tranquilo. Contratamos o serviço de uma agência local (infelizmente não recordo o nome) com direito a transporte (van) e guia por vários pontos da região. Começamos pelo Poço do Diabo! O Nome assusta um pouco, ainda mais se tratando de um local de prática de esportes radicais, especificamente tirolesa e rapel. Alguns dizem que o nome é proveniente da cor avermelhada do rio, outros que trata-se de um local onde os antigos coronéis davam fim aos desafetos... Histórias a parte, partimos para a tirolesa. Isso é o mais radical que consigo ser! Apesar da altura não ser tanta, a impressão lá de cima é de que seja imensa e demorei um pouco para criar coragem e me lançar. Segundos de adrenalina a mil que se encerram nas águas geladas.


Recuperamos o fôlego e voltamos para a van. O caminho até o poço é bem leve e para qualquer tipo de condicionamento físico. Nossa próxima parada era o Morro do Pai Inácio, um ícone da chapada. Os carros chegam até o pé do morro. A subida não é das piores. A vista que se tem lá de cima é a típica vista que esperamos encontrar! Não diga nada! Procure seu cantinho, apenas observe, deixe o silêncio tomar conta do ambiente, contemple...


Lá em cima, não deixe de ouvir a história sobre Pai Inácio. Talvez seja apenas lenda, mas é bonita e o final é de tirar o fôlego. Não sei se todos os guias terminam dessa forma (acredito que sim), mas prepare o coração...
Após a meditação e a emoção, hora de seguir viagem. Próxima etapa: gruta da Pratinha e Poço Azul. Essas atrações ficam dentro de uma fazenda particular e precisamos pagar uma entrada extra. A Pratinha tem esse nome, pois sua água é de um azul transparente que reflete a cor prata devido à presença de calcário e pequenas conchas. É possível alugar material para mergulho com guia no interior da gruta. Não fiz esse passeio. Almoçamos por lá. O Poço Azul fica na mesmo local e é preciso estar lá na hora certa, pois a magia fica na incidência dos raios solares tornando a cor da água em um azul indescritível (pena que meu equipamento fotográfico era bem limitado na época).


O final do passeio era uma expedição por cavernas. Decidimos esperar pelo grupo, curtindo o entardecer...


A Chapada Diamantina é imensa e ainda ficou muita coisa a conhecer. No próximo carnaval estaremos de volta. Espero que não esgotemos os motivos para voltar...

2 comentários:

  1. aeee vcs dois na chapada diamantina nem me pediram umas dicas de viagem....kk perderam..e q tal? foram para o parque da chapada fazer trilha de 3 a mais dias?... não vi fotoss...
    mas o morro do pai inacio e a lagoa azul são bem legais também né demais..ficaram em Lençois né muito bacana também
    beijo

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  2. Ficamos só nas trilhas de um dia mesmo Gabi. Quem sabe numa próxima vez?

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