quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Oriente Médio - Amã

Nosso hotel em Amã ficava muito bem localizado. Após pegarmos informações sobre as principais atrações com o recepcionista, partimos rumo à cidadela. Fica no alto de um morro e a subida até lá não é das piores. Pelo caminho algumas placas indicam a rota e quando ficamos na dúvida, rapidamente alguém nos ajudava. Povo muito educado e sem aquela necessidade de arrancar dinheiro dos turistas como vemos em muitos países árabes. Durante o trajeto cruzamos com muitos estudantes (da escola de meninas e da escola de meninos) e ouvimos algumas vezes o cumprimento: Ni Hao! Em princípio acreditamos que fosse uma referência ao desenho Ni Hao Kai-Lan, mas descobri que é assim que se fala oi em mandarim, certamente uma maneira cordial de se comunicarem com o Thomas...



Na subida encontramos bons locais para fotos do anfiteatro romano, outra atração que visitaríamos em seguida.


O calor é intenso e é sempre bom lembrar que carregar uma garrafa de água é fundamental! A entrada na cidadela custou 2 dinares jordanianos por pessoa. Lá podemos ver várias ruínas do povoado inicial, como o templo de Hércules, e belas vistas da cidade. Entre as ruínas é possível encontrar músicos com a farda do exército de deserto com gaitas de fole. Ao menor sinal de visitantes começam sua apresentação, desejando é claro alguma recompensa. Não demos chance a eles... O Thomas prendeu a respiração e passou tão rápido (comigo e Joalbo na cola) que quando os músicos perceberam já estávamos muito longe deles. Ouvimos a perfomance de longe e não eram dos mais afinados...





Após a visita, descemos e fomos direto ao anfiteatro romano. Pagamos o ingresso e entramos. Ele nem parece tão grande assim, mas é só começar a subir e essa impressão passa bem rápido. Se você tiver coragem e talento dá até para tentar um performance no palco...





Procuramos um restaurante e encontramos um dos melhores da viagem inteira. Na verdade não era bem um restaurante, parecia mais comida de rua com mesas na calçada. A variedade, quantidade, sabor e preço foram fantásticos! O nome era Hashem e apesar de termos descoberto por acaso, depois vimos que era um dos locais mais indicados em Amã.




Voltamos ao hotel e agendamos nosso passeio para o dia seguinte. Acertamos de visitar Madaba, a terra dos mosaicos, o monte Nebo e o Mar Morto. No final do dia decidimos sair para jantar. O Thomas tinha indicação de um restaurante e perguntamos ao pessoal do hotel e a resposta foi positiva. Saímos bem a vontade de chinelos, afinal o dia tinha sido de longas caminhadas e calor. Quando chegamos, percebemos que o padrão era muito alto, mas resolvemos encarar. O hostess foi super educado e atencioso e falou que como não tínhamos reserva seria impossível! Pelo padrão do lugar e carros que chegavam acabamos comemorando. Deveria ser uma fortuna! No caminho de volta achamos outro local onde tivemos uma boa refeição e com preço justo, apesar de sermos colocados na mesa mais ao fundo, mesmo a varanda e todo o resto do restaurante estando vazios. Será que nossos trajes estavam tão ruim assim? Ficava na Rainbow street, uma rua de comércio altamente recomendada em todos os guias. Lojas mais requintadas, restaurantes legais... Nada diferente do que estamos acostumados por aqui. Hora de voltarmos para o hotel. Dia seguinte pegaríamos uma praia no Mar Morto...

2 comentários:

  1. Oi, Claudio. Tudo bem? :)

    Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
    Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

    Até mais
    Natalie - Boia

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  2. Oi Natalie!

    Muito bom retornar com a imensa alegria de entrar para a Viajosfera do Viaje na Viagem.

    Valeu!

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