sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Mont Saint-Michel, França

Após o término da série sobre minha viagem mais recente, o Egito, vou começar a colocar no "ar" algumas viagens que tinham ficado no fundo do baú. Nada melhor que começar com o Mont Saint-Michel na Normandia, França. Foi em 2007 e aproveitamos nossa viagem de carro pelo vale do Loire para esticarmos até essa região. Saímos de Chinon e decidimos pernoitar em Saint-Malo, uma cidade da Bretanha que fica muito próxima ao nosso objetivo principal (para quem estiver em Paris são 405 km em estradas excelentes). Saint-Malo por si só já vale a visita. Foi de lá que partiram inúmeros piratas franceses que deram bastante trabalho aos navios ingleses. A cidade é composta por duas partes, mas o interessante é ficar na conhecida como Intramuros, a parte antiga. Hospedagem e restaurantes são abundantes, mas no verão é interessante fazer reserva antes para não ter surpresas desagradáveis. A população quadruplica nesse período! Passeio imperdível é a caminhada sobre os muros que a cercam (daí o nome Intramuros). O percurso é longo, mas as paisagens que se seguem... Após o passeio é só escolher um bom restaurante para se deliciar na gastronomia local. O forte são os mariscos e ostras. Não deixe de provar o aguardente local, calvados (com aquele típico ô no final). A bebida é extremamente forte e é bom ter cuidado na quantidade!









Após uma agradável noite regada a algumas doses de calvados, seguimos viagem rumo ao Mont Saint-Michel. Foi construído em homenagem a São Miguel Arcanjo. Já serviu de abadia beneditina, fortaleza na guerra dos 100 anos e como prisão. O interessante é que se trata de uma ilha rochosa que tinha acesso ao continente apenas na maré baixa. A rapidez com que a maré cobre tudo a sua volta é impressionante e poderia complicar a vida de um desavisado. Desde 1879 existe uma ligação permanente com o continente, mas ainda assim a maré cobre tudo ao redor e é preciso atenção para não estacionar em local inapropriado. Existe uma vila aos pés da abadia com opções para as refeições e até de hospedagem. Subir a montanha até a entrada da abadia não é tarefa das mais fáceis.
Foi um dos lugares mais extraordinários em que já estive. Terminada nossa visita, pegamos nosso carro de volta a Paris.








Nenhum comentário:

Postar um comentário