sábado, 28 de agosto de 2010

Cascais

Quase 9 horas de viagem e finalmente aterrisamos no aeroporto da Portela em Lisboa. Passar pela alfândega desta vez foi extremamente fácil, afinal tínhamos preferência por causa do bebê. Fomos direto à loja da Europcar (foi onde encontrei as melhores tarifas: www.europcar.com), pois já havia reservado um carro para a viagem. Carro muito bom e espaçoso com GPS para facilitar as coisas. Pelo menos foi o que pensamos... Chegamos muito cedo e só poderíamos fazer o check-in do hotel no período da tarde, desta maneira, decidimos ir a Cascais tentar fazer o tempo passar mais rápido e de quebra curtir uma prainha. Sabíamos que não seria fácil devido aos males do jet lag (fadiga de viagem por causa da mudança de fuso horário), mas não tínhamos muitas opções. Foi aí que começou nosso drama com o tão desejado GPS. Assim que conseguimos saber como se escrevia Cascais (tentamos Caiscais, Cais-Cais, Cais Cais...) o tal do aparelhinho revolucionário mandava entrar toda hora em algum lugar estranho. Quando percebia que não seguíamos suas instruções, avisava que estava recalculando e já nos mandava entrar novamente... Como havia estudado um pouco sobre as redondezas foi fácil achar placas que indicassem a direção correta. Cascais é uma vila litorânea, situada a aproximadamente 30 minutos de Lisboa. Fica próxima a Sintra e Estoril. O clima não estava dos melhores. Fomos à famosa praia do guincho que fica a 7 km de Cascais. Infelizmente, como já citei anteriormente, fazia um friozinho quase insuportável e ventava demais. Sinceramente não gostamos muito, mas... Parece ser ponto de surf e windsurf. De lá podíamos ver o Cabo da Roca, ponto mais ocidental da Europa. A vista lá de cima deve ser fantástica... Voltamos a Cascais! A essa altura a irritação e cansaço por causa da mudança de fuso já era bem evidente. Primeira parada: Boca do Inferno. Existem lendas mágicas e românticas sobre o local e sua formação, mas me pareceu muito mais a constatação de um antigo ditado popular: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!" Cabe a cada um escolher sua versão...



Partimos para o almoço e começamos a vivenciar um problema que nos seguiria durante toda a viagem: estacionar na Europa! É uma dificuldade achar uma vaga e com 99% de certeza, quando você encontra terá que pagar por ela! Preste atenção nisso para evitar multas. Decidimos comer pelo centrinho da cidade, onde há diversas opções para todos os gostos e orçamentos. Optamos por uma pastelaria. Interessante que a única coisa que não se vende nas pastelarias de Portugal são pastéis! Pelo menos não do jeito que conhecemos. Bitoque (nosso bife a cavalo) e filetes de pescada de boa qualidade e com preço honesto... Hora de finalmente regressar à Lisboa e ter o merecido descanso em nosso hotel. Decidimos dar mais uma chance para a "mulher" do GPS (era uma voz feminina que indicava o caminho o que, com certeza, era mera coincidência com a falta de senso de direção do aparelho). Parecia tudo certo até o momento em que nos informou que havíamos chegado ao destino (nosso hotel). Detalhe: estávamos no meio de uma ponte indo para não se sabe onde! Momento de apelar para uma tecnologia das mais antigas e que deve ter ajudado muitos dos grandes navegadores Lisboetas: o Mapa! Ele nos levou diretamente ao destino correto. Hotel simples, mas com bom quarto e magnífica localização ao lado do metrô. America Diamond's Hotel. Saímos para jantar pelas redondezas e voltamos para recuperar energia para o dia seguinte. Muito boa impressão de nosso começo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário