domingo, 1 de maio de 2011

Um dia no Museu - Nova Iorque

Quem me conhece, sabe que não sou muito fã de museus, mas o Museu de História Natural de Nova Iorque sempre chamou minha atenção e não foi por causa do filme de comédia "Uma Noite no Museu". Posso afirmar que nem assisti ao filme. Quando decidimos ir à Nova Iorque com nossa pequena, tratei de reservar um espaço bem generoso para esse passeio. Aproveitamos o único dia chuvoso em que estivemos por lá para resolver essa questão. É preciso enfrentar uma imensa fila para entrar e não tivemos nenhum privilégio por estar com um carrinho de bebê. Os guardas são bem estressados. Sigam exatamente suas instruções para não ter que ouvir gritos desnecessários! Chegamos ao caixa e aqui vai uma das maiores dicas que posso dar. Nem prestem atenção ao valor que disserem para vc pagar! Paguem 1 dólar por pessoa na cara dura mesmo! Se quiser dar mais pela preservação do museu, fique à vontade, mas jamais paguem o que for solicitado por eles. É um preço sugerido e que eles não explicam de uma forma tão clara. Pena que descobri depois... Mais um turista desavisado para as estatísticas! Não esqueçam: paguem o que acharem que devem pagar! Bom, após ter passado por essa, nosso ânimo para ver a história natural da humanidade ficou um pouquinho reduzida. Nesse momento, nossa pequena começou a pedir numa espécie de mantra ligeiramente irritante e gradativamente mais intenso: cacaré! cacaré! Onde acharíamos o "fabuloso" cacaré? Íamos passando por diversos animais e tentando tirar sua atenção. Olha filha, o elefante, os búfalos, os pássaros... A resposta era imediata: quero ver o cacaré!!!




Partimos numa corrida louca contra o tempo! Tínhamos que achar o cacaré! Deu para curtir um pouco de tudo, mas não gastamos muito tempo com nada. Mas isso serve apenas como uma boa desculpa, afinal não gastaríamos de qualquer jeito... Esqueletos de dinossauros, civilizações antigas... Impressionante como tudo está bem demonstrado e preservado. As representações de nossos índios é fantástica! Não sei se existe algo parecido aqui no Brasil. O museu tem uma boa estrutura para quem tem necessidades especiais, incluindo os motoristas de carrinhos de bebê. O único problema é que às vezes o elevador chegava lotado, mas logo aparecia outro e tudo ficava bem.






De repente, como mágica, o mantra parou! Olhar fixo para uma direção, dedinho apontado e frase mais desejada do dia: é o cacaré papai! Alguns minutos de curtição e pudemos conhecer um pouco do que sobrava do museu... Passeio interessante, principalmente para os amantes da história. Reserve pelo menos meio período para ele, mas se gostar de museus, dá para gastar bem mais que isso.


Pegamos uma saída direta para uma estação de metrô e fomos para o Rockfeller Center, mas isso é assunto para outro dia...

5 comentários:

  1. Segui a visita ao museu mas estava intrigado com o cacaré...pensava:
    - Será uma galinha...?
    Afinal a menina sabia bem do que falava.

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  2. Luís,
    Ela realmente sabia do que falava!!! A camêra não conseguiu captar a felicidade dela ao encontrar o tal cacaré...
    Abraço.

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  3. Ei, tem alguma foto com os índios do Brasil? Fiquei curiosa!

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  4. Cris,
    A penúltima foto é dos nossos índios, mas tinha coisa bem mais interessante que acabei não fotografando...

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